quinta-feira, 12 de março de 2009

Estudantes Eramus tranformam Mação numa vila cosmopolita




Vêm dos quatro pontos do planeta para estudarem arqueologia numa vila pacata do interior norte do distrito de Santarém. Alugam casas, comem em restaurantes e fazem compras no comércio local. O Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo também contribuiu para a “movida” da vila de Mação.
Tentam passar discretas junto à entrada do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo, localizado em Mação. Encontram-se a assistir ao segundo dia do programa das IV Jornadas de Arqueologia Iberoamericana, na tarde da última sexta-feira, 6 de Março, momentos depois de ter sido inaugurada uma exposição de percurso táctil com réplicas de objectos e manifestações artísticas que torna acessível aos invisuais o acesso a este conhecimento arqueológico. A morena Milene Reis, de 29 anos e a loura Elisa Correia, de 27, já conhecem bem a vila. Alunas do mestrado de Arqueologia e Arte Rupestre, são ambas do Brasil e estão a viver em Mação há 6 meses, hospedadas na residência de estudantes localizada no centro da vila. “A adaptação foi fácil, as pessoas foram muito receptivas. A única coisa que estranhei foi o clima porque sou de uma região muito quente e cheguei a Portugal no Inverno que foi considerado o mais frio dos últimos anos”, refere Milene Reis. Na mesma tarde, mas na parte exterior do Museu, Maria da Saudade, 62 anos, estava atenta à confusão instalada com a chegada do autocarro com os participantes destas Jornadas. A habitante de Mação reconhece que a vila ganhou outra vida desde que o museu foi reinaugurado há dois anos. “Ás vezes vestem-se assim um bocado para o diferente mas os doutores são todos muito simpáticos” frisa a camponesa.

(reportagem completa na versão imprensa de O MIRANTE)

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