terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A professora de Abrantes que canta o fado a dançar


Dora Maria, 36 anos, lançou em Abril do ano passado o seu primeiro
trabalho: "Mar de Tanto Amar”. No próximo domingo, 29 de Janeiro,
pelas 16 horas, é este espectáculo que leva a todos os que acorrerem
ao Cine-Teatro da Chamusca, terra natal de dois dos seus
acompanhantes, Bruno Mira, na guitarra portuguesa e João Chora, na
viola de fado. O evento conta ainda com Ricardo Alves, na flauta
transversal, André Natanael Teixeira, no acordeão e um momento de
poesia de Raúl Caldeira.

Começou a ouvir a mãe a cantar fado para os amigos e para a família.
Aquilo soava-lhe bem aos ouvidos. Dora Maria, voz grave a emoldurar um
rosto bonito, diz que sempre gostou de cantar, fosse fado ou outro
género musical. Fez parte de um coro da igreja, participou em
Festivais da Canção Infantil, enfim, em tudo o que metia música à
mistura. Apesar de ter renegado o fado na adolescência, nos anos 80,
“porque era foleiro os jovens cantarem o fado” havia de se render a
este canto mais tarde, quando foi estudar Português-Francês para Beja.
Com a música sempre a palpitar no coração, entrou para a Tuna
Académica, da qual fez parte cinco anos. “Havia alguns fados no
reportório e, como viram que tinha algum jeito para a coisa,
puseram-me como solista. Lembro-me que cantava Dulce Pontes, que era
uma nova forma de cantar fado”, conta a O MIRANTE numa sala da Casa
Museu dos Patudos em Alpiarça, onde todos os dias vem de Abrantes para
dar aulas de ensino básico.

Notícia completa aqui