domingo, 29 de agosto de 2010

Centro de Dia do Souto (Abrantes) precisa de um telhado novo



Nova cobertura está orçada entre 50 a 60 mil euros, dinheiro que a associação não dispõe.

O telhado do Centro de Dia do Souto, no concelho de Abrantes, que foi destruído pelo temporal que assolou toda a região no dia 23 de Dezembro, precisa de uma nova cobertura mas direcção continua à espera de respostas em relação a um eventual apoio do Estado dado que esta empreitada custará entre 50 e 60 mil euros, dinheiro que não existe nos cofres da associação, inaugurada em 1995 pelo Governador Civil da altura, José Marçal Ruivo da Silva.

Logo a seguir à intempérie, os Bombeiros de Abrantes colocaram telas para proteger as as partes que foram arrancadas com a força do vento e a direcção comunicou, de imediato, a situação ao Governo Civil de Santarém, Câmara Municipal de Abrantes e ao Centro Regional de Segurança Social de Santarém no sentido de obter apoios monetários para substituir a cobertura. Até ao momento, e apesar da troca de missivas, a resposta positiva não chegou pelo que a direcção do Centro receia que no próximo Inverno a situação se mantenha, colocando em perigo o funcionamento da instituição, uma vez que as telas já se encontram em más condições.

“Que bem-estar poderemos proporcionar aos cerca de vinte e dois idosos utentes do Centro, alguns dos quais em cadeira de rodas?”, questiona Manuel Traquina, presidente da Direcção, antes de subir ao escadote para mostrar à repórter o estado em que se encontra a cobertura.

NOTA Á MARGEM: Subi ao telhado para fazer esta reportagem. Há muito que não me acontecia mas nem pensei duas vezes. Se o trabalho é sobre o telhado há que subir para ver e fotografar o telhado. Felizmente que não sofro de vertigens.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Enigmas Tomarenses (I) - Cidade fora de Serviço?

Situações de vandalismo em equipamentos públicos são dor de cabeça para autarcas de Tomar



Vandalismo em sistema de rega resulta num prejuízo de 1500 euros para a autarquia.

“A praga de vandalismo continua”. A indignação de Carlos Carrão (PSD), vice-presidente da Câmara de Tomar e responsável pelo Serviço de Parques e Jardins subiu de tom quando, na última semana, foi confrontado com a destruição de mais de meia centena de aspersores e pulverizadores de água, na freguesia de Santa Maria dos Olivais. Um prejuízo de 1500 euros para a autarquia tomarense que se viu obrigada a substituir os sistemas vandalizados na zona envolvente às obras de arranjos exteriores na envolvente da igreja de Santa Maria dos Olivais, perto do Bairro do Flecheiro.

E se todos os anos as autarquias da região gastam milhares de euros a repor equipamentos furtados do espaço público, no caso da Câmara de Tomar, não é o furto dos equipamentos que mais preocupa os autarcas mas o facto de existirem pessoas que estragam estes bens públicos sem razão aparente. “Desde as papeleiras aos contentores, infelizmente, o vandalismo generalizou-se”, lamentou Carlos Carrão a O MIRANTE (PSD), acrescentando que na cidade são cada vez mais os espaços que estão abrangidos pela rega automática. “Temos muito equipamento que ficam desprotegidos à mercê desses actos de vandalismo mas não pudemos colocar um polícia junto de cada aspersor”, disse, apelando que o civismo se sobreponha à prática destes actos “que prejudicam a todos e em nada favorecem quem os pratica”.